Actualmente o conceito de família, esta cada vez mais
complicado, noutro hora família era a base fundamenta de uma sociedade, porém
com a globalização, o conceito de família a que eu conheci na infância esta
muito alem dos dias de hoje. Os avós/avôs que noutra hora eram os nossos
heróis, e fonte da sabedoria, hoje eles/elas, são vistos com desconfiança,
feiticeiras (os), em muito dos casos abandonados no lar de terceira idade.
São poucos
lares que recebem com alegria os seu progenitores, casos há que as noivas
preferem encontrarem um sogro de que uma sogra. Para elas as sogras são sempre
um estorvo.
Sei lá se é porque as mulheres entendem sempre primeiro que
os homens, que as noras praticam (in) felicidade, nos lares.
Ao anoitecer, noutra hora, os netos sentavam em volta da
fogueira, e os avós contavam histórias, adivinhas e provérbios transmitiam a
sabedoria das vidas acumuladas ao longo da vida aos netos e filhos; actualmente
passam mais tempo a frente de uma televisão a verem as novelas de todos os géneros,
(netos, avós, sogras (os), noras em fim toda a família) de olhos petulantes nas
obscenidades na globalização.
Os professores, já não dão aulas, tudo por nada mandam
investigar na NET, como se que o mundo tivesse parado, e já não há nada para se
descobrir ou inventar. Vivemos num, mundo da utopia. Sinto saudades dos tempos
da fogueira. Sim aquele tempo mesmo sendo primitivo, era salutar e permissório.
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